BTG Pactual

Banking and Trading Group Pactual (BTG Pactual) é um banco brasileiro de investimento, profissional em capital de investimento e capital de risco, além da administração de fundos de investimento, de gerenciamento de patrimônio, e de ativos globais (investment banking, global asset management e wealth management).

O BTG Pactual é uma corporação de capital aberto gerenciado por uma aliança, que hoje em dia tem 175 associados e 64 parceiros, e foi o resultado da aquisição do banco UBS Pactual pelo BTG Investments. O banco foi fundado em 1983 e possui como sede o seu escritório na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, e na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo.

Além do mais, tem escritórios em outros centros financeiros globais como, por exemplo: Nova Iorque, Londres e também na América Latina.

Está presente em, ao menos, 8 países, como Argentina, Chile, Colômbia, EUA, México, Peru, Portugal e Reino Unido.

O banco disponibiliza serviços de assessoria em transações de M&A, renda alterável, subscrição de dívida (debt underwriting), sales e trading, empréstimos e financiamentos (corporate lending) e gestão de fundos para clientes, que contêm sociedades anônimas, instituições financeiras, governos e indivíduos de alto capital.

O banco também efetua em investimentos proprietários (tanto na classe de ativos líquidos, quanto na de ativos não líquidos).

Além do mais, é um dos maiores administradores de ativos florestais do mundo, com investimentos nos EUA, América Latina, Europa e África.

É conhecido por ser um dos principais bancos de investimento nos mercados emergentes, o maior banco de investimento independente e a maior gestora de ativos do Brasil.

História Do BTG Pactual

A Pactual DTVM foi fundada em 1983, na cidade do Rio de Janeiro, por Luiz Cezar Fernandes, André Jacurski e Paulo Guedes, sendo que sua tarefa inicial e primordial era proprietary trading e securities sales and trading.

Desde o 1° dia, os sócios-fundadores concordaram que a nova empresa de finanças se fundamentaria em conceitos como partnership meritocrático, hard-working, hands-on e empreendedorismo.

Periodicamente, todos os colaboradores, incluindo os sócios, recebiam uma nota pelo desempenho individual e pela aderência aos valores e cultura, que culminava na atribuição de um bônus.

Aqueles que possuíam um desempenho diferenciado ao longo do tempo, um fator crítico para o sucesso do empreendimento, eram convidados a tornarem-se partners por meio da compra de ações.

Em junho de 1998, a organização passou por alterações societárias que resultaram na substituição dos ex-diretores executivos por um time liderado por André Esteves, Eduardo Plass, Marcelo Serfaty e Gilberto Sayão.

A mudança na gestão também deu ao banco um novo caminho estratégico e começou a desenvolver os seus negócios de client facing (asset management, investment banking e wealth management) como uma maneira de variar suas fontes de receita e criar uma franquia nos mercados de finanças brasileiros.

Em dezembro de 2006, o Pactual foi vendido para o banco suíço UBS por US$ 3,1 bilhões se tornando o UBS Pactual.

A maioria dos antigos executivos continuou na nova empreitada, sendo que diversos deles, inclusive o próprio André Esteves, assumiram posições no UBS no exterior. André Esteves se tornou o Chefe Global de Renda Fixa.

Em junho de 2008, André Esteves deixou UBS para fundar a BTG Investments, uma sociedade alternativa de asset management, junto com outros 9 sócios-fundadores do UBS A.G. e do UBS Pactual, além de Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central.

A corporação atuava em investimentos macro e de private equity globais.

Em maio de 2009, BTG Investments fechou a aquisição do UBS Pactual por US$ 2,5 bilhões (uma transação que finalmente foi finalizada e homologada pelo Banco Central do Brasil em outubro de 2009).

Diversos antigos sócios do Banco Pactual continuaram na nova empresa nomeada de BTG Pactual.

Desde a aquisição, o BTG Pactual vem crescendo, com a sua lucratividade anual passando de R$ 1,3 bilhão em 2009 para R$ 3,3 bilhões em 2012, e de um capital líquido de R$ 5,1 bilhões em 2009 para R$ 14,1 bilhões em 2012.

Em 2016, o rendimento anual foi de R$ 3,325 bilhões e um patrimônio líquido estimado em R$ 18,1 bilhões.

Em dezembro de 2010, o banco passou por um processo de financiamento que lhe trouxe US$ 1,8 bilhão em equity investments de um consórcio de investidores internacionais, incluindo fundos de Sovereign Wealth (CIC, da China, GIC, de Singapura e ADIC, de Abu Dhabi) e famílias estratégicas (Mottas, de Panamá, Rothschilds da Inglaterra, Agnelli da Itália e Santo Domingo de Colômbia) e investidores institucionais (Ontario Teachers’ Pension Plan e J.C. Flowers & Co.).

Os sócios do BTG Pactual mantiveram o controle do banco e participam de aproximadamente 80% do seu capital.

Em janeiro de 2011, o BTG Pactual comprou uma participação de controle no Banco Panamericano (atual Banco PAN) por R$ 450 milhões, uma empresa de finanças problemática, do Grupo Silvio Santos.

A aquisição lhe deu uma participação acionária de 34,64% no Panamericano, com 51% do capital votante e um acordo de controle conjunto com a Caixa Econômica Federal (CEF).

Pelo acordo, a CEF aceitou manter sua participação no Panamericano e lhe oferecer financiamento por um período de 8 anos, assim sustentando o seu futuro empreendimento.

Em dezembro de 2011, o banco fechou a aquisição da Brazilian Finance & Real Estate por R$ 1,2 bilhão, uma gestora de ativos local e também uma financeira com foco no setor imobiliário.

Com a aquisição, BTG Pactual se tornou a maior administradora do Brasil de fundos de investimento dedicados ao setor imobiliário e um player relevante no setor.

Desde 2012, o BTG Pactual mantém a liderança nessa categoria. Sob a gestão ou administração do BTG Pactual, estão 42 fundos imobiliários com patrimônio de R$ 11,6 bilhões.

Em abril de 2012, BTG Pactual se tornou uma organização listada na bolsa, levantou R$ 3,656 bilhões junto aos investidores da Bolsa de Valores de São Paulo numa oferta inicial incluindo ações de duas entidades diferentes: o Banco BTG Pactual S.A, que controla as operações de investment banking, e o BTG Pactual Participations, uma corporação offshore para investimentos líquidos e ilíquidos criados para fins de planejamento tributário.

O BBTG12, o ticker na Bovespa, é composto por 3 ações de cada entidade. Os investidores de private placement (colocação privada) e de IPO agora detêm, em conjunto, aproximadamente 30% das ações do banco.

A IPO do BTG Pactual foi considerada, na época, a maior desde 2009 no Brasil.

Ainda em 2012, o BTG Pactual finalizou a aquisição de 2 operações relevantes de serviços de finanças. A 1° foi a Celfin Capital, um banco de investimento Do Chile obtido por US$ 245 milhões e concretizou a estratégia do BTG Pactual de se tornar um banco de investimento líder na região, com escritórios no Chile e no Peru.

Em junho de 2012, comprou a Bolsa y Renta, uma corretora Da Colômbia por US$ 52 milhões, assim permitindo ao banco estabelecer uma presença nas economias mais importantes da América Latina.

Em julho de 2014, fez duas aquisições na Europa: a 1° foi a resseguradora britânica Ariel Re comprada pelo BTG por um valor não divulgado; e obteve também por US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 4 bilhões) o banco suíço BSI. Com a aquisição o BTG Pactual expandiu suas operações na Europa.

Desde 2015, Roberto Sallouti é CEO do BTG Pactual. A administração do banco preservou a estrutura de uma sociedade, onde todos os sócios são executivos com responsabilidade no dia-a-dia da empresa.

Os percentuais da sociedade são revisados de ano em ano, de acordo com o desempenho individual de cada um, e novos sócios são convidados para entrar na sociedade.

Em 2016, o banco lançou sua nova plataforma de investimentos online, o BTG Pactual Digital. No site, o cliente poderá investir em fundos e comprar títulos privados, letras de crédito imobiliário e do agronegócio (LCIs e LCAs), letras de finanças e Certificados de Depósito Bancário (CDBs).

Devido ao contexto nacional, em 2017 o banco conseguiu tomar decisões vistas como um caso de sucesso no mercado de finanças. Hoje em dia, a instituição financeira está em um processo de ascensão, e seu valor de mercado do BTG aumentou chegando a R$ 71,6 bilhões.

Em 2020, o BTG Pactual iniciou o processo de integração entre sua plataforma digital e a divisão de banco de varejo para entrar no mercado de maneira mais agressiva e brigar com outras organizações e com as fintechs.

O app BTG+, pensado para esta atuação mais abrangente no varejo, só deve ser publicado no início de 2021.

BTG Pactual
Foto: Reprodução.

Em setembro do mesmo ano, a empresa tornou-se o 1° banco de investimento da América Latina a adotar aos Princípios de Responsabilidade Bancária da Organização das Nações Unidas (UNEP FI), que promove o alinhamento de bancos as Metas para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas e com o Acordo de Paris.

Linhas De Negócio Do BTG Pactual

  • Investment Banking

O BTG Pactual é líder em assessoria de finanças (fusões e aquisições, ou M&A) e em subscrição de títulos (mercados de capital de dívida e de renda variável ou, DCM e ECM) desde 2009.

O banco assessorou transações importantes como a venda da cervejaria Schincariol para a corporação japonesa Kirin, e a maioria dos IPOs e ofertas secundárias realizados no mercado do Brasils.

  • Corporate Lending (Empréstimos e Financiamentos)

Envolve o financiamento e estruturação de garantias de créditos e empréstimos para organizações. O banco tem crescido nesse mercado de maneira exponencial desde as suas capitalizações de 2009 e 2012, e permanece bem desalavancado pelas métricas da Basileia (BIS).

  • Sales and Trading

A 1° linha de empreendimento a ser desenvolvida, o Sales and Trading, oferece produtos e serviços a um grupo variado de clientes nos mercados locais e internacionais, incluindo serviços de formação de mercado (market making), corretagem, compensação e derivativos, juros, câmbio, renda variável, energia e commodities para os fins de hedging e trading.

  • Asset Management

O banco administra ativos através de um vasto leque de classes de ativos para clientes locais e internacionais. Estes produtos estão separados em estratégias, como: Renda Fixa, Renda Variável, Hedge Funds, Private Equity, Infraestrutura, Imóveis, Ativos Florestais.

O banco consolidou uma presença relevante no mercado de fundos long-only, também no mercado de gestão de fundos de hedge globais através do seu carro-chefe, o fundo GEMM Fund, que administra US$ 22 bilhões ao redor do mundo e está entre os 20 fundos mais rentáveis do mundo, tendo sido considerado o Melhor Fundo Macro, pela EuroHedge, em 2010 e 2012.

  • Wealth Management

O BTG Pactual, em 2014 era um dos líderes em gestão de patrimônio no Brasil, com R$ 70,5 bilhões sob administração do banco. Seus serviços vão de asset management a assessoria de planejamento patrimonial no Brasil, no Chile, na Colômbia e na Europa.

  • Ativos Florestais

O BTG Pactual Timberland Investiment Group (TIG) é um dos maiores gestores de ativos florestais do mundo, com investimentos nos EUA, América Latina, Europa e África.

Tem diversos investidores, incluindo fundos de pensão, emresas de seguros, endowments, além de family offices dos EUA, Europa, América Latina e Oriente Médio.

  • Participations

É o meio constituído para realizar vários investimentos em posição proprietária, incluindo investimentos estrangeiros e alguns brasileiros.

O banco investe seu capital em 2 segmentos: private equity e principal investments. As atividades de private equity referem-se à administração de investimentos realizados em atitudes de sociedades de capital fechado ou aberto cuja ação não pode ser negociada livremente em bolsas de valores e o capital é financiado por outros investidores qualificados e pelo próprio banco.

A divisão principal investments dedica-se às atividades de investimento em posição proprietária em instrumentos de finanças e imobiliários no Brasil e no mundo. O BTG Pactual tem participações nas seguintes organizações:

Banco Pan S.A.
Pan Corretora de Seguros Ltda.
Too Seguros S.A.
Galgo S.A.
Enforce Gestão de Ativos
TTG Brasil Investimentos Florestais
ZB Consultoria
PFC Consultoria e Assessoria Empresarial EIRELL
ReSale Tecnologia e Serviços S.A.
Banco Sistema S.A.
BASTEC Tecnologia e Serviços Ltda.
Caumé Agro-Pastoril S.A.
Prime Oil and Gas B.V.

BTG Pactual Digital

BTG Pactual
Foto: Reprodução.

Projeto iniciado em janeiro de 2014 e aprovado no comitê executivo do banco em julho do mesmo ano, foi implantado em 4 fases: março de 2015 – funcionários, outubro de 2015 – clientes existentes, junho de 2016 – família e amigos de funcionários e, finalmente, dezembro de 2016 – público em geral.

Esta nova plataforma de investimentos online busca atrair clientes a partir de R$ 3.000,00, um público até então jamais atendido diretamente pelo banco, cujo sempre o foco se manteve em grandes investidores nacionais e estrangeiros.

Neste novo segmento, o cliente de varejo passa a possuir acesso a fundos de investimento, produtos de renda fixa (CDB, LCA, LCI e LF), previdência privada (PGBL e VGBL) e COE (Certificado de Operação Estruturada).

Segundo Marcelo Flora, Managing Director Partner do Banco e Head do BTG Pactual digital, a plataforma agiria como uma startup dentro do banco com foco em user experience e investimentos, voltada para o varejo de renda alta aqui no Brasil.

Lançado como uma plataforma digital para clientes com uma renda alta, o BTG Digital ganha cada vez mais importância dentro do BTG Pactual. O UBS estima que o BTG Digital já custa R$ 12 bilhões.

O Banco diz arriscar no atendimento direto aos novos clientes, com um time próprio foi montado para atender os novos clientes que não conseguirem dirimir as dúvidas pelo próprio app.

Apesar do foco em clientes de alta renda, não existe condição de renda mínima e todo o processo é feito online e os investimentos, pelo celular.

Startups

O BTG Pactual criou um programa de apoio a startups, desenvolveu uma área própria de venture debt para oferecer crédito às organizações iniciantes, e iniciou a obtenção de um fundo para investir em gestoras de venture capital globais e latino-americanas.

O boostLAB é o programa do Banco BTG Pactual, utilizado para conexão e potencialização de startups de alto nível. A revista Global Finance considerou o programa como um dos 25 melhores centros de inovação financeira do mundo, na categoria “The Innovators2019”.

O foco do hub de negócios é scale-ups e startups, que tenham pelo menos 2 sócios, que estejam com produto pronto, tração e vendas recorrentes e queiram resolver problemas reais de forma escalonada, elas podem já ter obtido aportes de nível Seed Series A ou mais.

Participam do programa os sócios e executivos do próprio BTG Pactual como mentores, além de um acervo de empresários de renome, inclusive os do Vale do Silício.

Além do boostLAB, o BTG Pactual investe em algumas das startups que participam das rodadas do programa.

A ideia do banco é aproximar-se na origem destas startups e oferecer-lhes serviços como câmbio e crédito, auxilia-las a desenvolver-se e alcançar etapas mais avançadas, quando forem obter mais capital, vender participações ou o controle em processos de fusões e aquisições ou abrir o capital.

No ano de 2020 em agosto, o boostLab efetivou a 6° edição de seu programa de potencialização de startups em nível avançado, selecionando 8 startups, sendo elas: Acordo Certo, Atta, Belvo (a 1° fora do Brasil), Conta Simples, iClubs, Ludos Pró (edtech), Provi e Rede Compras.

As edições do programa são semestrais, com encontros mensais, em cada um deles é discutido um tema e no final do período existe um encontro com diversos investidores do mercados para os empreendedores fazerem suas apresentações, conquistarem aportes e fecharem negócios.

Até o início de 2020, participaram do programa 28 corporações e o BTG Pactual já havia feito negócios com mais de 70% destas, das quais investiu em cinco.

O Enfrentamento da Covid-19

Com a pandemia de coronavírus e os impactos negativos causados no mundo inteiro, o BTG, junto com outras organizações, vem realizando doações para várias empresas e hospitais de referência em mais de 7 estados brasileiros.

A corporaçao de finanças e seus sócios doaram R$ 50 milhões (50% do banco e 50% dos sócios) para projetos de combate ao novo Covid-19 em 2 frentes: apoio social e apoio ao sistema de saúde.

Os recursos estão sendo destinados ao apoio a profissionais de saúde e equipamentos, aumento na capacidade de leitos, suporte aos mais vulneráveis e fomento à testagem em larga escala.

Por conta da situação de crise, o banco de investimentos começou a realizar uma diversidade de entrevistas e vídeos sobre o mercado de finanças para aqueles que desejam informar-se sobre o impacto econômico e financeiro do novo coronavírus no Brasil.

Segundo André Esteves, sênior partner do BTG Pactual, “optamos por unir forças com a sociedade, potencializando iniciativas plurais que já estão em andamento e são de extrema importância.”

O banco adotou também ao movimento “Não Demita” no Brasil, contratando 247 novos colaboradores em 2020.

BTG Soma

É um programa, que teve inicio em setembro de 2020 e visa apoiar a profissionalização e a aceleração do crescimento de ONGs (organizações não-governamentais) e OSCs (organizações da sociedade civil) do BTG Pactual.

Ele oferece mentoria, workshops e treinamento em conceitos aplicáveis em marketing, planejamento estratégico, modelos de negócios, finanças, avaliação de impacto, propostas de expansão e captação de recursos para as entidades.

A Ação Social para Igualdade das Diferenças (ASID Brasil) apoiará o projeto por meio de sua consultoria.

Até o final do ano de 2020, pretende-se escolher 5 entidades para participar da aceleração e, a partir de 2021, serão 10 empresas por ano, já que o acompanhamento personalizado terá duração de 12 meses.

A 1° etapa do BTG Soma foca nas organizações ligadas a Empreendedorismo, Educação e Meio Ambiente.

O projeto foi feito durante o processo de doações para o enfrentamento da COVID-19, o banco notou que havia uma demanda por consultoria para profissionalização de processos nas ONGs e OSCs.

Prêmios

Asset Management eleita a Melhor Gestora de Fundos do Brasil pela revista Exame/FGV por 2 anos seguidos (2011 e 2012);
Considerada a melhor casa de Research da América Latina (2012) e do Brasil (2013 e 2012) e líder em Sales & Trading na América Latina (2013) e no Brasil (2013 e 2012) pela Institutional Investor;
Líder em emissões de ações na América Latina desde 2004 (Dealogic) e no Brasil (Bloomberg, 2012), eleita a Melhor Merger & Acquisition House (Brasil) e a Melhor Equity House (Brasil, Chile e América Latina) pela Euromoney (2013);
Eleito o Banco de Investimentos mais inovador da América Latina pela The Banker (2013) e o Melhor Banco de Investimentos do Brasil e do Chile pela World Finance (2013);
Líder em volume e número de transações de renda fixa de organizações brasileiras no mercado internacional (Dealogic, 2013) e em operações de M&A no Brasil (Thomson Reuters, 2013);
Wealth Management escolhida o Melhor Private Bank do Brasil pelas revistas The Banker e Euromoney (2013);
Melhor banco de Equities Sales do Brasil no ranking da Institutional Investor (2017);
Eleito como melhor “solução financeira” no Prêmio Master Imobiliário do Estadão com o Fundo do BTG Pactual (2017);
Líder em Fusões e Aquisições (M&A) em 2017, segundo Bloomberg;
BTG Pactual Digital é eleito melhor banco para investir em 2018 pela FGV;
Eleito melhor Fundo Macro Global em 2018 pela Investor Choice Awards;
Eleito melhor gestor de fortunas em 2018 pela World Finance;
BTG Pactual é eleito o Melhor Banco Especializado do país em 2018 no ranking “As Melhores da Dinheiro”;
Melhor Banco de Investimentos no Brasil pela LatinFinance (2019);
Melhor Banco de Investimentos na América Latina pela LatinFinance (2019);
Melhor Wealth Management pela LatinFinance (2019);
Melhor Private Bank no Brasil pela Euromoney, Global Finance e World Finance (2019);
Melhor Banco de Investimentos no Brasil pela Euromoney, World Finance (2019);
Melhor Banco de Investimentos em Mercados Emergentes pela Euromoney (2019);
Melhor Equipe de Research do Brasil e da América Latina pela Institutional investor (2019);
Melhor Experiência Digital na América Latina, Private Bank, pela PWM Wealth Tech Awards (2020);
Melhor Performance de Banco do Brasil pela The Banker/Financial Times (2020);
Melhor Crescimento de Banco do Brasil pela The Banker/Financial Times (2020);
– Melhor Rentabilidade de Banco do Brasil pela The Banker/Financial Times (2020);
Melhor Eficiência Operacional de Banco do Brasil pela The Banker/Financial Times (2020);
Melhor Solidez de Banco do Brasil pela The Banker/Financial Times (2020);
Melhor Gestora de Renda Fixa no Chile pela Morningstar Fund Awards (2020);
Melhor Inovação Financeira (boostLAB) pela Global Finance (2020);
Melhor Time Equity Sales pela Institutional Investor (2020);
Melhor Time Research pela Institutional Investor (2020);
Melhor Banco de Investimentos no Brasil pela Euromoney, World Finance (2020);
Premiado na categoria Melhores Fundos Imobiliários da InfoMoney (2020);
Prêmio iBest 2020 – Top 3 pelo Júri Popular e Oficial na categoria Corretoras Digitais;
Prêmio iBest 2020 – Top 3 pelo Júri Oficial na categoria Economia e Negócios com a Exame.

Vendas

O banco de investimento era detentor de 23% da Rede D’Or São Luís, a maior rede de hospitais privados do país.

Em dezembro de 2015, o BTG Pactual comunicou ter vendido sua participação na corporação ao fundo soberano de Cingapura GIC, em um empreendimento que totalizou aproximadamente R$ 2,38 bilhões.

Em 2016, o Itaú Unibanco anunciou que fechou a compra da participação de 81,94% do BTG na instituição de recuperação de crédito Recovery do Brasil Consultoria, por R$ 640 milhões.

No mesmo ano, o BTG Pactual Participations estabeleceu contrato de venda com a Legion Holdings da totalidade das ações detidas na Lojas Leader.

Controvérsias

Tanto o banco quanto André Esteves estiveram envolvidos em investigações que foram concluídas e que culminaram na absolvição deles.

  • Erro Judiciário

Em 2016, André Esteves, o presidente do BTG Pactual, foi acusado de obstrução à Justiça em 2015, sendo por fim absolvido.

No mesmo ano, uma investigação interna do BTG, executada de forma independente por um Comitê Especial, concluiu que não haviam indícios para suportar as alegações contra André Esteves, o BTG Pactual ou seus empregados.

Em 01/09/2017, um procurador do Ministério Público Federal (MPF) pediu a absolvição do banqueiro André Esteves no caso. No dia 12/07/2018, o banqueiro foi absolvido pelo Juiz Federal Ricardo Soares Leite, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal.

No mesmo ano, durante sessão do Supremo Tribunal, o ministro Gilmar Mendes e o Ministro Teori Zavascki, comentaram o caso de André Esteves, onde averiguaram ser um caso palmar de erro judiciário, evidente.

  • Operação Conclave

Em 2017, escritórios do BTG foram alvo de busca e apreensão no contexto da Operação Conclave. Segundo o advogado de Esteves, nada foi levado. Essa operação investiga as razões pelos quais a Caixa Econômica Federal investiu, R$ 740 milhões na compra de 35,54% do capital do Banco PanAmericano (atual Banco PAN), em 2009.

Em nota, o BTG Pactual comunicou que “não foi parte ou teve qualquer envolvimento na compra de participação do Banco Panamericano pela Caixapar em 2009”.

O BTG obteve a participação do Grupo Silvio Santos, então controlador do PAN, 2 anos depois desta transação, tornando-se sócio da Caixa no empreendimento e acionista majoritário do PAN.

A operação com o Grupo Silvio Santos aconteceu dentro das tentativas do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) de equacionar a situação do Panamericano.

Desse modo, segundo o banco, não existiu qualquer compra, pelo BTG Pactual, de ações de emissão do Banco Panamericano de titularidade da CAIXAPAR.

  • Processos administrativos

Em 2015, o banco foi investigado pela CVM, sendo por fim absolvido, da utilização de informação privilegiada em operações envolvendo a venda de ações da CCX, de Eike Batista.

No ano de 2018, a XP Investimentos iniciou uma disputa legal referente a aplicação de informação privilegiada pelo banco no processo de coordenação da sua IPO.

Em 2019, a disputa ainda estava em andamento; em janeiro, um juiz considerou que não existia provas de que o BTG havia utilizado informações confidenciais da XP. Por reconvenção, o BTG Pactual está processando a XP Investimentos, justificando ter sofrido dano de imagem.

Em 2018, um processo pela prática de spoofing havia sido aberto na CVM contra o banco, sendo encerrado mediante o pagamento de R$2,7 milhões. Em 2019, um processo administrativo foi instaurado pela CVM sobre uma indicação ao conselho administrativo da Gerdau.

O colegiado da Comissão inocentou o BTG Pactual em julgamento, em março de 2019, em decisão colegiada unânime.

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