Em meio à pandemia do novo Coronavírus, muitas pessoas vêm procurando novas formas de obter crédito.
Nesse contexto, há uma crescente busca a respeito de informações sobre margem para empréstimo consignado – fator determinante para contratar-se um empréstimo consignado.
Entenda agora tudo sobre a margem para empréstimo consignado e se você a tem ou não.
O que é a margem para empréstimo consignado?
Em um primeiro momento, é importante informar a necessidade da margem consignável.
Tal margem é feita com o intuito de evitar e prevenir o endividamento e foi estabelecida para ajudar a organizar as finanças pessoais dos tomadores de crédito.
Trata-se, basicamente, do valor máximo do salário que pode ser gasto com empréstimo consignado e, atualmente, tal valor é de 35% do salário.
Desses 35%, 30% são destinados para empréstimo e 5% para cartão de crédito, mas com a recém aprovação da MP 936, em tramitação no Senado Federal, o valor que poderá ser gasto em cartões de crédito consignados será aumentado em 5%, totalizando 10% da renda líquida.
Sendo assim, com a aprovação por parte dos governantes, futuramente a conta terá como métricas 35% para empréstimos e 5% para cartão consignado.
Como faço para saber se tenho margem para empréstimo consignado?
Saber se possui ou não margem para empréstimo consignado é uma dúvida recorrente entre os trabalhadores brasileiros.
Elegível para aposentados, pensionistas, servidores públicos e trabalhadores com carteira assinada, a informação é facilmente obtível.
A informação está disponível no extrato INSS, holerite ou contracheque e, no caso dos servidores públicos, pode ser obtida via SIGEPE.
Além disso, as próprias instituições financeiras ou bancos podem lhe informar o valor exato de crédito disponível de acordo com a sua renda.
Caso você tenha problemas técnicos ou queira fazer sozinho as contas, lá vai uma forma:
Antes de qualquer coisa, é preciso entender que para descobrir a margem, é necessário somar as prestações, juros e encargos.
Tendo isso em mente, o método para se calcular a margem fica simples.
Basta multiplicar o seu salário líquido por 0,3 – equivalente matemático para os 30% que podem ser gastos em empréstimos consignados de acordo com a lei vigente.
Sendo assim, uma pessoa com o salário de R$ 1.500,00 terá uma margem para empréstimo de R$ 450,00.
Contudo, é importante informar que essa pessoa, não poderá ultrapassar o valor de R$ 450 no somatório de um ou mais contratos de empréstimo.
Com a mudança na margem que pode ser liberada aos brasileiro a qualquer momento, o valor a ser liberado pelo banco e instituições financeiras serão maiores, pois na conta matemática, onde se multiplicaria 0,3%, será multiplicado por 0,35.
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Ainda possuo algumas dúvidas, qual o melhor canal para me informar?
Caso o interessado permaneça com quaisquer dúvidas acerca de sua margem para empréstimos consignados, recomendamos o acesso ao site do Ministério da Economia para maiores informações.
Além disso, recomendamos sempre a consulta aos gerentes dos bancos de sua escolha, onde poderão ser passadas e esclarecidas quaisquer dúvidas envolvendo taxas e prazos.